Conheça as principais unidades de conservação do Amapá

As unidades de conservação do Amapá são bastante presentes ao longo de todo o território estadual. Tratam-se de espaços delimitados que buscam a preservação da fauna e flora, a conservação de suas características geológicas e a manutenção do ecossistema.

No estado, essa preocupação em restringir áreas permitiu a proteção de mangues e florestas de terra firme, que são fundamentais ao desenvolvimento social e ao mercado de trabalho no Amapá. As unidades elevaram as oportunidades para a atuação de profissionais das Ciências Biológicas, que são demandados em razão da capacidade de lidar com recursos naturais.

Diante da importância dessa delimitação territorial, elencamos as principais unidades de conservação do meio ambiente Amapá.

Parque Nacional de Cabo Orange

O Parque Nacional de Cabo Orange foi criado em 1980 e localiza-se ao norte do estado. A unidade protege extensas regiões de manguezais, campos inundáveis e áreas florestais Amapá densas de terra firme.

Ele ainda abrange 10 km de costa marítima e conta com ecossistemas diversos em bom estado de preservação. Vale destacar que os parques nacionais destinam-se à pesquisa científica e educação ambiental.

Estação Ecológica Maracá – Jipióca

As estações ecológicas são, em sua maioria, territórios destinados à realização de pesquisas aplicadas, à educação ambiental e à proteção do ecossistema. Desse modo, demanda a presença de profissionais capacitados para a exploração regional, como os biólogos. Uma delas é a Estação Ecológica Maracá, criada em 1981, com localização na costa atlântica do estado e composta por duas ilhas.

Estação Ecológica do Jari

Jari é outra estação ecológica importante para a economia do Amapá. Diferentemente de Jipióca, é possível acessá-la por terra. A unidade ocupa uma área que abrange a faixa direita do rio Iratapuru até o leste do rio Paru, atravessando o rio Jari.

Os dois primeiros rios, vale lembrar, deságuam no Amazonas, que é um dos mais extensos do mundo e que atravessa a floresta amazônica no Amapá.

Floresta Nacional do Amapá

Conhecida como FLONA Amapá, essa unidade de conservação tem dois objetivos principais: beneficiar pessoas que moram nela a partir de seu uso sustentável e preservar a biodiversidade local. Para tanto, algumas atividades são permitidas de maneira controlada, de modo que não causem danos à fauna e flora locais.

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

Montanhas do Tumucumaque é uma das unidades de conservação do Amapá importantes para a preservação da cultura local. Criada em 2002, constitui uma das maiores áreas de proteção de florestas tropicais do mundo. O território abrange cinco municípios amapaenses e, atualmente, está sob a responsabilidade do ICMBio.

A área corresponde aos ecossistemas de floresta densa de terra firme e floresta tropical densa aluvial.

Reserva Particular do Patrimônio Natural Revecom

Como o próprio nome já aponta, a Revecom é área delimitada particular. Desse modo, tem empresas privadas como responsáveis pelas unidades de conservação do Amapá. Localizada na área urbana de Vila Amazonas, o objetivo da unidade é, principalmente, conservar a biodiversidade regional.

Área de Proteção Ambiental da Fazendinha

As áreas de proteção ambiental destinam-se ao desenvolvimento sustentável local e permitem algumas atividades econômicas, sujeitas a controle. É o caso da Fazendinha, criada em 2004 com o objetivo de conciliar a permanência e a qualidade de vida da população residente com a exploração racional dos recursos naturais.

A criação de unidades de conservação do Amapá é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do PIB do Amapá. Afinal, por meio delas, é possível aliar a exploração de recursos com a proteção do meio ambiente e das famílias que nelas residem. Tendo em vista o controle para a atuação nessas regiões, cursar Ciências Biológicas pode abrir grandes portas no mercado de trabalho.

O aluno da FAMA tem facilidade nas formas de ingresso. Quando graduado, poderá contribuir, por exemplo, em excursões turísticas, em orientação para o manejo de recursos junto aos órgãos ambientais e às empresas atuantes na região.

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